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Setor de eventos apresenta o melhor resultado dos últimos 5 anos: saiba por que!

 

 

qua, 03 abr 2024 | POR : GRUPO PHD

Se alguns acreditavam que o “novo normal” no setor de eventos seria pior do que antes da pandemia, os números comprovam que essas previsões estavam redondamente enganadas.

31 de dezembro de 2019. Esta foi uma data marcante não apenas para o setor de eventos, mas sim para todo o curso da humanidade. Afinal de contas, foi neste dia que a Organização Mundial da Saúde (OMS) foi alertada sobre alguns casos de pneumonia em Wuhan, na China. Alguns dias depois, descobriu-se que era o vírus da COVID-19, que mudou a história do mundo dali em diante.

Entre tantos danos e prejuízos que foram sentidos naquela época, é claro que os maiores foram as vidas perdidas, bem como aquelas que tiveram sua saúde impactada. Porém, houve também outros prejuízos, com destaque para o setor de eventos, que sentiu diretamente os efeitos do isolamento e distanciamento social.

Cada evento tem sua lotação esperada – algumas maiores, outras menores. Porém, uma vez que a recomendação era não ficar junto com outras pessoas, como o setor de eventos conseguiria se manter em pé? Quais soluções poderiam ser colocadas em prática para contornar a situação?

Dentro deste cenário, tornaram-se comuns os eventos virtuais, transmitidos pela internet e acompanhados pelo público em seus lares ou onde estivessem. Foi nessa época que também tivemos, em especial no Brasil, um boom de lives musicais nas redes sociais, permitindo que os fãs ainda pudessem ter contato com seus artistas preferidos.

Houve quem dissesse que o novo normal seria assim. Que os eventos não voltariam a ser como eram antes. Porém, passados alguns anos, o que enxergamos é justamente o contrário: o mercado de eventos segue ainda mais forte do que era antigamente.

Quanto vale o setor de eventos?

Várias fontes mostram uma grande ascensão no mercado global de eventos. Embora os números variem, a tendência de crescimento pode ser observada em todos eles. Confira:

  • De acordo com dados disponíveis no portal Statista, o tamanho de mercado global de eventos foi avaliado em aproximadamente US$ 890 bilhões em 2020, valor que deve chegar aos US$ 2,194 trilhões em 2028.
  • Já um estudo da Custom Market Insights mostra que o valor do mercado global de eventos foi estimado em US$ 1,19 trilhão em 2022, US$ 1,246 trilhão em 2023 e deve atingir US$ 1,752 trilhão em 2032, com CAGR (Compound Annual Growth Rate, ou taxa de crescimento anual composta) de 12% de 2023 a 2032.
  • Outro estudo, este da Allied Market Research, foca apenas nos eventos corporativos, mostrando que este mercado deve estar avaliado em US$ 1,171 trilhão em 2031, com CAGR de 10,5% entre 2022 e 2031. Para fins de comparação, este mercado estava avaliado em US$ 286,3 bilhões em 2017, o que indica uma enorme ascensão.

O estudo da Custom Market Insights, que avaliou o valor de mercado do setor de eventos em US$ 1,246 trilhão em 2023, revelou cifras jamais vistas. Com isso, 2023 não apenas foi o melhor dos últimos 5 anos em termos de receita, mas sim o melhor de toda a história, realçando a força deste colosso global.

É aí que bate aquela dúvida: quais tendências em eventos levaram a este número? O que aconteceu para este crescimento? Há algo que possa ser replicado por quem trabalha no setor ou está organizando algum tipo de evento corporativo, mesmo que essa não seja sua principal atribuição?

É difícil achar uma receita de bolo – ainda bem, já que isso torna cada evento literalmente único. Porém, alguns elementos ajudam a compreender este cenário e, de uma forma ou de outra, podem servir para abrir sua mente e trazer inspirações, além de contextualizar melhor o poder do setor de eventos.

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O que ajudou o setor de eventos a atingir números tão grandes – e previsões ainda mais significativas?

Alguns dos pontos que ajudam a explicar a forte retomada do setor de eventos e iluminam um futuro ainda mais brilhante são os seguintes:

Os eventos híbridos seguem firmes e fortes

Se podemos tomar um elemento do que era normal durante a pandemia para o “novo normal” de fato, não é a ausência de público nos eventos, mas sim a presença do público que participa daquele evento remotamente.

Continua havendo pessoas interessadas em participar da experiência “à moda antiga”, presencialmente, envolvendo um planejamento maior para conseguir estar lá nos dias e horários do evento. Porém, também há quem não tenha condições de fazer isso ou que simplesmente preferem o conforto de acompanhar tudo de onde estiverem.

A junção desses dois canais é o melhor dos mundos e se transformou em uma das principais tendências em eventos. Assim, torna-se possível atingir mais pessoas e aumentar a rentabilidade sem que os custos tenham que aumentar tanto assim – pelo menos não como nas experiências presenciais.

Há um adendo aí, porém: é importante que a experiência online não seja pensada “apenas” como uma live do evento, mas sim como uma experiência essencialmente construída para este público.

Tal qual a transmissão de uma partida esportiva contempla diversas câmeras, ângulos e efeitos não disponíveis no presencial, algo similar deve ser pensado para os eventos híbridos. Porém, estar ali, presente, é algo que, até o momento, nenhuma tecnologia é capaz de replicar.

Temos nesta junção o melhor dos dois mundos porque cada pessoa pode escolher o que preferir e couber em suas condições. Assim, todos os envolvidos saem ganhando.

Olhar para os eventos como meios, não como fins

Considerar os eventos como um fim em si mesmos é uma visão míope. 

O ideal é que eles sejam vistos como mais um ponto de contato entre sua marca e seus clientes, mas não como o último.

Howard Givner, diretor-executivo do “Event Leadership Institute”, disse que eventos corporativos mudariam de uma fonte de receita para um veículo de marketing. Isso ilustra bem como eles devem ser analisados nas estratégias adotadas pelas empresas.

Na verdade, isso não é novidade. No livro “Traction: How Any Startup Can Achieve Explosive Customer Growth”, Gabriel Weinberg e Justin Mares elencam 19 canais de tração que podem ser adotados por startups que desejam crescer seus negócios, entre eles a participação em eventos.

É fato que participar de um evento é diferente de organizá-lo, mas se o primeiro já pode trazer resultados relevantes, de acordo com esta famosa obra, quanto mais o segundo, não é? Isso pode fazer com que as companhias olhem com ainda mais carinho para este canal.

Os eventos podem tanto ser os primeiros pontos de contato dos clientes com as marcas quanto mais uma interação ao longo de sua jornada, a depender da estratégia adotada.

Ter um maior número de eventos, mesmo que nem todos do mesmo porte

Uma vez que existe a possibilidade de ter eventos híbridos, o que ajuda a aumentar o número de potenciais participantes sem que seja preciso de uma infraestrutura tão robusta, isso permite que as empresas tenham um maior número de eventos espalhados ao longo do ano, o que é positivo para seu reconhecimento perante a audiência.

Na verdade, isso pode acontecer até mesmo com eventos totalmente presenciais, que não contam com transmissões para o digital. Ter um evento para um menor número de participantes também pode ser uma estratégia interessante para o seu negócio, além de poder gerar um senso ainda maior de exclusividade.

Ao mesmo tempo, isso também contribui para que o mercado de eventos continue ganhando relevância e espaço na mente e nas estratégias corporativas.

Considerar os eventos como uma grande oportunidade de mídia (orgânica ou não)

Por último, mas não menos importante, não há como desconsiderar um dos principais “bônus” que existem como consequência de um evento bem-feito: os holofotes – e não, aqui não estamos falando sobre o trabalho dos técnicos de iluminação, mas sim do burburinho gerado pelos eventos.

Se a estratégia estiver bem amarrada e, especialmente, a execução for bem-sucedida, a publicidade orgânica será uma consequência do seu evento, seja para veículos de nicho ou até mesmo para o público em geral.

Porém, algo que nem sempre é observado é que as empresas podem agir proativamente em busca de publicidade e propaganda para seus eventos, entrando em contato com jornalistas e influenciadores para que eles marquem presença naquele evento.

Mesmo que esta seja uma alternativa que, às vezes, demande investimento por parte da empresa, a publicidade conquistada tende a retornar resultados positivos, especialmente a médio e longo prazo e principalmente ao se optar por jornalistas e influenciadores de nicho, com públicos menores, mas muito mais engajados.

Ter esta percepção também ajuda as empresas a darem ainda mais valor aos eventos e, consequentemente, movimenta a roda desta indústria tão forte.

Confira também: A magia por trás da produção de eventos de sucesso

Setor de eventos: um gigante que está longe de perder força

Se nem a pandemia foi suficiente para abalar este setor, é difícil imaginar algo ou alguém que seja capaz de fazer isso. Os eventos seguem com força total e, para além do entretenimento, são verdadeiros canais de negócios e oportunidades de publicidade.

Se você quer contar com essa possibilidade em sua estratégia, o Grupo PHD Eventos está pronto para lhe ajudar com a realização deste marco tão importante. Orgulhosamente, ajudamos a fortalecer ainda mais os resultados do setor de eventos – e, principalmente, a entregar o que há de melhor para o sucesso do seu negócio!

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